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"Uma Bíblia que você poderá ouvir e seguir no computador. Perfeita para quem não consegue ler na tela do PC."




A Bíblia é o livro mais vendido no mundo, e continua recebendo traduções e versões tanto católicas quanto protestantes. Com isso, elas migram também para a internet, em diversos formatos e com muitas funções, como comparações, citações de versículos e outros.
Em A Bíblia Falada, você terá disponível a possibilidade de não apenas lê-la no computador, mas também ouvi-la através de um sintetizador de voz. Este foi melhorado em relação à versão anterior, fazendo com que a voz esteja mais humanizada e não tão eletrônica.
Esta versão, retirado da edição revista e atualizada, pode ser usada também por deficientes visuais, pois pode ser usada em conjunto a leitores de tela. Traz ainda uma interface mais amigável ao usuário, fazendo com que abra o Livro Sagrado através de escolha de capítulos ou pela procura de versículos.
Você conta também com um menu de atalhos à esquerda da tela. Basta clicar nas flechas que ele abrirá, mostrando a você cada um dos livros disponíveis, tanto do Velho como do Novo Testamento.
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A instalação da Bíblia Falada é fácil, porém você deverá instalar a voz para que a leitura seja feita em português (o idioma original é o inglês). Clique aqui para baixar e siga as instruções. Depois disso é só abrir novamente sua Bíblia para que escute a leitura no nosso idioma.








Nt Gospel

Um grande programa que lhe auxiliara no PC 
muito bom e adaptado pra evengélicos .



                                    











"ORAÇÃO"

Jesus Cristo, sendo o perfeito Filho de Deus, nunca se apartou do Pai pela oração, deixando-nos o forte exemplo a ser seguido. Cristo orava por necessidade da comunhão com o Pai, pois Ele era humano, porém sem pecado. Mesmo sendo Ele santo sentia essa necessidade de contato com o Pai.
Hoje nós estudaremos sobre a oração, suas causas e conseqüências.
1. Causa:
* A causa da oração é a nossa necessidade de ter contato com Deus e uma comunhão mais intima com Ele.
2. Conseqüências:
* Positivas ! quando oramos temos mais comunhão com Deus, conhecemos seus preceitos e vontades, seremos mais obedientes, e nossa vida será mais para a glória dEle a cada dia.
* Negativas Pela Ausência de oração ! quando deixamos de orar, ficamos distantes de Deus, sem ouvir os seus conselhos e sem sentir sua presença, conseqüentemente, ficamos fracos para enfrentar as dificuldades do dia a dia .
I. Primeira oração mencionada.
GÊNESIS 4:26, "E a Sete também nasceu um filho; e chamou o seu nome Enos; então se começou a invocar o nome do SENHOR"
II. A oração é ordenada
FILIPENSES 4:6, "Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças."
COLOCENSES 4:2, "Perseverai em oração, velando nela com ação de graças;"
MATEUS 26:41, "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca."
A. A oração dos santos é preciosa
APOCALIPSE 5:8, "E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos."
B. Quando oramos temos a ajuda do Espírito Santo
ROMANOS 8:26, "E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis."
C. Devemos orar pelos amigos e também pelos inimigos

- Aos amigos: * Ap. Paulo (carta escrita aos efésios) - EFÉSIOS 6:18, "Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos"
- Aos inimigos
* Estevão (quando morria apredejado) - ATOS 7:60, "E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu."
* Jesus (quando estava sendo crucificado e os guardas tiravam sorte de suas vestes) - LUCAS 23:34, "E dizia Jesus: Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes."
* Jesus (falando do amor ao próximo) - MATEUS 5:44, "Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;"
É muito confortável orar pelos amigos, pelas pessoas que nos agrada e nos ama. Mas, como vimos a cima, é de suma importância orar também pelos inimigos "...para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus." . Não podemos deixar problemas pessoais interferirem em sua comunhão com Deus. Não é bom que o cristão tenha inimigos. Mas, se alguém disse mal de você, te magoou, te humilhou, pisou em você, te perseguiu, ou te maltratou, peça a Deus que ajude-os a superar esse problema, pois temos o conforto em saber que a graça de Deus abundou em toda e qualquer ofensa, em todo e qualquer pecado - " Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;" (Romanos 5:20).
Sabemos que essas feridas causadas pelas pessoas, se formam em nosso coração e em nossa mente. O que está na mente o tempo apaga e nós nos esquecemos. Mas o que está no coração, é o que fica, é o que machuca, é o que faz doer e somente o perfeito amor de Deus é capaz de curar. Conte sempre com nosso Pai celestial para lhe ajudar nessa luta, pois, com certeza Ele é a única pessoa que está sempre ao nosso lado seja qual for a situação ou ocasião. (Isaias 41:10 e 13)
II. Exemplos de orações respondidas Na Bíblia temos muitos exemplos de pessoas que oraram e tiveram respostas em suas orações. Algumas imediatas, como:
* Moisés - ÊXODO 15:24 e 25, "E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber? E ele clamou ao SENHOR, e o SENHOR mostrou-lhe uma árvore, que lançou nas águas, e as águas se tornaram doces. Ali lhes deu estatutos e uma ordenança, e ali os provou."
E outras que levaram mais tempo, como:

* Ana ! I SAMUEL 1:27, " Por este menino orava eu; e o SENHOR atendeu à minha petição, que eu lhe tinha feito." * A mulher Cananéia ! LUCAS 18:1-8, "E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer, dizendo: Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava o homem. Havia também, naquela mesma cidade, uma certa viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário. E por algum tempo não quis atendê-la; mas depois disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens, todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não volte, e me importune muito. E disse o Senhor: Ouvi o que diz o injusto juiz. E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles? Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando, porém, vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?
É importante sabermos que Deus sempre responde nossas orações. As vezes sim, as vezes não, ou as vezes espere, porque Deus nos ama e no tempo certo nos dará o que for de melhor. (Colossenses 4:2 e Hebreus 4:16) III. Respostas prometidas
SALMOS 91:15, "Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; dela o retirarei, e o glorificarei."
ISAÍAS 58:9, "Então clamarás, e o SENHOR te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o falar iniquamente;"
JOÃO 15:7, "Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito."
IV. Causas de fracasso na oração

* Desobediência ! DEUTERONOMIO 1:42?45, "E disse-me o SENHOR: Dize-lhes: Não subais nem pelejeis, pois não estou no meio de vós; para que não sejais feridos diante de vossos inimigos. Porém, falando-vos eu, não ouvistes; antes fostes rebeldes ao mandado do SENHOR, e vos ensoberbecestes, e subistes à montanha. E os amorreus, que habitavam naquela montanha, vos saíram ao encontro; e perseguiram-vos como fazem as abelhas e vos derrotaram desde Seir até Horma. Tornando, pois, vós, e chorando perante o SENHOR, o SENHOR não ouviu a vossa voz, nem vos escutou." * Pecados Ocultos ! SALMOS 66:18, "Se eu atender à iniqüidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá;"
* Indiferença ! PROVÉRBIOS 1:28-30, "Então clamarão a mim, mas eu não responderei; de madrugada me buscarão, porém não me acharão. Porquanto odiaram o conhecimento; e não preferiram o temor do SENHOR: Não aceitaram o meu conselho, e desprezaram toda a minha repreensão."
* Negligencia quanto à misericórdia ! PROVÉRBIOS 21:13, "O que tapa o seu ouvido ao clamor do pobre, ele mesmo também clamará e não será ouvido."
* Recusa em perdoar os outros ! MARCOS 11:25 e 26, "E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas. Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, vos não perdoará as vossas ofensas."
* Iniqüidade ! ISAÍAS 59:2, "Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça."
* Teimosia ! ZACARIAS 7:13, "E aconteceu que, assim como ele clamou e eles não ouviram, também eles clamaram, e eu não ouvi, diz o SENHOR dos Exércitos."
* Instabilidade - TIAGO 1:6 e 7, "Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte. Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa."
* Intemperança - TIAGO 4:3, "Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites." (temperança ! qualidade daquele que é moderado nas paixões e nos apetites)
VI. Condições para obter êxito na oração * Contrição - II CRONICAS 7:14, "E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra." * Sinceridade ! JEREMIAS 29:13,  "E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração."
* Fé ! MARCOS 11:24,  "Por isso vos digo que todas as coisas que pedirdes, orando, crede receber, e tê-las-eis."
* Justiça - TIAGO 5:16,  "Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos."
* Obediência - I JOAO 3:22,  "E qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos o que é agradável à sua vista."
* Se for da vontade de Deus - MATEUS 26:39,  " E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres."
Mesmo o Senhor Jesus Cristo tendo deixado o maravilhoso exemplo de pedir a vontade de Deus, muitas pessoas, tem o receio de ao final de suas orações dizerem a Deus: "...seja feito a Sua vontade". Temendo que a vontade de Deus não seja a sua própria vontade. Irmãs, não temais, pois somente Deus tem o mais puro, perfeito e sacrificial amor a você. Somente Ele sabe o que é melhor pra você, e também o que te fará feliz. Talvez a tristeza de hoje lhe dará forças para te ajudar a encontrar amanhã, a verdadeira felicidade. Devemos viver nessa vida como peregrinos, prontos a vencer desafios e obstáculos, na caminhada rumo a nossa verdadeira morada celestial, no céu, junto com o Pai. Se você temer ao Senhor com todo o seu coração, conhecer Seus preceitos, Sua vontade, se você não fechar seus olhos a Sua justiça e a Sua bondade, você verá que Deus é por você (Romanos 8:31), então se sentirá protegida, segura e terá confiança em dizer: "Senhor seja feita a sua vontade, E NÃO A MINHA." Precisamos estar mais prontas a aceitar a vontade de Deus, mesmo que isso, muitas vezes vá contra a nossa vontade.
VII. A mulher deve orar em silêncio, quando estiver na casa do Senhor I SAMUEL 1:3 "Subia, pois, este homem, da sua cidade, de ano em ano, a adorar e a sacrificar ao SENHOR dos Exércitos em Siló; e estavam ali os sacerdotes do SENHOR, Hofni e Finéias, os dois filhos de Eli."
I SAMUEL 1:7 "E assim fazia ele de ano em ano. Sempre que Ana subia à casa do SENHOR, a outra a irritava; por isso chorava, e não comia."
Aqui nós vemos que Elcana levava a sua família todo ano ao templo para adorar e oferecer sacrifícios ao Senhor. Podemos também observar o sofrimento de Ana por estar sendo irritada e humilhada por Penina, a outra esposa de Elcana, pelo fato de não ter lhe dado ainda filhos.
I SAMUEL 1:12 e 13 "E sucedeu que, perseverando ela em orar perante o SENHOR, Eli observou a sua boca. Porquanto Ana no seu coração falava; só se moviam os seus lábios, porém não se ouvia a sua voz; pelo que Eli a teve por embriagada."
Agora podemos observar como Ana orava, estando ela na casa do Senhor. A Bíblia diz que ela "...falava em seu coração, só se movia os seus lábios, porém não se ouvia a sua voz...", então entendemos que em nenhum momento Ana desagradou a Deus, nem falhou em obedecer as palavras do Senhor que diz em I Timóteo 2:11 e 12 "A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio."
Isso também nos mostra que, por mais que os tempos tenham passado, as coisas tenham mudado, Deus não mudou, Seus preceitos e Sua Santa vontade não mudaram. Portanto em tudo quanto fizermos, inclusive quando formos chegar diante da Sua santa presença atravéz da oração, devemos nos policiar em fazer da maneira que agrade ao Senhor, e não da maneira que nos agrada ou nos convém.
"Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa,
fazei tudo para glória de Deus." I Corintios 10:31
"ORAI SEM CESSAR"
I Tessalonicenses 5:17

Autora: Irmã Daniela Cristina Caetano Pereira dos Santos

"ORAÇÃO"

Jesus Cristo, sendo o perfeito Filho de Deus, nunca se apartou do Pai pela oração, deixando-nos o forte exemplo a ser seguido. Cristo orava por necessidade da comunhão com o Pai, pois Ele era humano, porém sem pecado. Mesmo sendo Ele santo sentia essa necessidade de contato com o Pai.
Hoje nós estudaremos sobre a oração, suas causas e conseqüências.
1. Causa:
* A causa da oração é a nossa necessidade de ter contato com Deus e uma comunhão mais intima com Ele.
2. Conseqüências:
* Positivas ! quando oramos temos mais comunhão com Deus, conhecemos seus preceitos e vontades, seremos mais obedientes, e nossa vida será mais para a glória dEle a cada dia.
* Negativas Pela Ausência de oração ! quando deixamos de orar, ficamos distantes de Deus, sem ouvir os seus conselhos e sem sentir sua presença, conseqüentemente, ficamos fracos para enfrentar as dificuldades do dia a dia .
I. Primeira oração mencionada.
GÊNESIS 4:26, "E a Sete também nasceu um filho; e chamou o seu nome Enos; então se começou a invocar o nome do SENHOR"
II. A oração é ordenada
FILIPENSES 4:6, "Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças."
COLOCENSES 4:2, "Perseverai em oração, velando nela com ação de graças;"
MATEUS 26:41, "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca."
A. A oração dos santos é preciosa
APOCALIPSE 5:8, "E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos."
B. Quando oramos temos a ajuda do Espírito Santo
ROMANOS 8:26, "E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis."
C. Devemos orar pelos amigos e também pelos inimigos
- Aos amigos: * Ap. Paulo (carta escrita aos efésios) - EFÉSIOS 6:18, "Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos"
- Aos inimigos
* Estevão (quando morria apredejado) - ATOS 7:60, "E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu."
* Jesus (quando estava sendo crucificado e os guardas tiravam sorte de suas vestes) - LUCAS 23:34, "E dizia Jesus: Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes."
* Jesus (falando do amor ao próximo) - MATEUS 5:44, "Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;"
É muito confortável orar pelos amigos, pelas pessoas que nos agrada e nos ama. Mas, como vimos a cima, é de suma importância orar também pelos inimigos "...para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus." . Não podemos deixar problemas pessoais interferirem em sua comunhão com Deus. Não é bom que o cristão tenha inimigos. Mas, se alguém disse mal de você, te magoou, te humilhou, pisou em você, te perseguiu, ou te maltratou, peça a Deus que ajude-os a superar esse problema, pois temos o conforto em saber que a graça de Deus abundou em toda e qualquer ofensa, em todo e qualquer pecado - " Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;" (Romanos 5:20).
Sabemos que essas feridas causadas pelas pessoas, se formam em nosso coração e em nossa mente. O que está na mente o tempo apaga e nós nos esquecemos. Mas o que está no coração, é o que fica, é o que machuca, é o que faz doer e somente o perfeito amor de Deus é capaz de curar. Conte sempre com nosso Pai celestial para lhe ajudar nessa luta, pois, com certeza Ele é a única pessoa que está sempre ao nosso lado seja qual for a situação ou ocasião. (Isaias 41:10 e 13)
II. Exemplos de orações respondidas Na Bíblia temos muitos exemplos de pessoas que oraram e tiveram respostas em suas orações. Algumas imediatas, como:
* Moisés - ÊXODO 15:24 e 25, "E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber? E ele clamou ao SENHOR, e o SENHOR mostrou-lhe uma árvore, que lançou nas águas, e as águas se tornaram doces. Ali lhes deu estatutos e uma ordenança, e ali os provou."
E outras que levaram mais tempo, como:
* Ana ! I SAMUEL 1:27, " Por este menino orava eu; e o SENHOR atendeu à minha petição, que eu lhe tinha feito." * A mulher Cananéia ! LUCAS 18:1-8, "E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer, dizendo: Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava o homem. Havia também, naquela mesma cidade, uma certa viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário. E por algum tempo não quis atendê-la; mas depois disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens, todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não volte, e me importune muito. E disse o Senhor: Ouvi o que diz o injusto juiz. E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles? Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando, porém, vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?
É importante sabermos que Deus sempre responde nossas orações. As vezes sim, as vezes não, ou as vezes espere, porque Deus nos ama e no tempo certo nos dará o que for de melhor. (Colossenses 4:2 e Hebreus 4:16) III. Respostas prometidas
SALMOS 91:15, "Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; dela o retirarei, e o glorificarei."
ISAÍAS 58:9, "Então clamarás, e o SENHOR te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o falar iniquamente;"
JOÃO 15:7, "Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito."
IV. Causas de fracasso na oração
* Desobediência ! DEUTERONOMIO 1:42?45, "E disse-me o SENHOR: Dize-lhes: Não subais nem pelejeis, pois não estou no meio de vós; para que não sejais feridos diante de vossos inimigos. Porém, falando-vos eu, não ouvistes; antes fostes rebeldes ao mandado do SENHOR, e vos ensoberbecestes, e subistes à montanha. E os amorreus, que habitavam naquela montanha, vos saíram ao encontro; e perseguiram-vos como fazem as abelhas e vos derrotaram desde Seir até Horma. Tornando, pois, vós, e chorando perante o SENHOR, o SENHOR não ouviu a vossa voz, nem vos escutou." * Pecados Ocultos ! SALMOS 66:18, "Se eu atender à iniqüidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá;"
* Indiferença ! PROVÉRBIOS 1:28-30, "Então clamarão a mim, mas eu não responderei; de madrugada me buscarão, porém não me acharão. Porquanto odiaram o conhecimento; e não preferiram o temor do SENHOR: Não aceitaram o meu conselho, e desprezaram toda a minha repreensão."
* Negligencia quanto à misericórdia ! PROVÉRBIOS 21:13, "O que tapa o seu ouvido ao clamor do pobre, ele mesmo também clamará e não será ouvido."
* Recusa em perdoar os outros ! MARCOS 11:25 e 26, "E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas. Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, vos não perdoará as vossas ofensas."
* Iniqüidade ! ISAÍAS 59:2, "Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça."
* Teimosia ! ZACARIAS 7:13, "E aconteceu que, assim como ele clamou e eles não ouviram, também eles clamaram, e eu não ouvi, diz o SENHOR dos Exércitos."
* Instabilidade - TIAGO 1:6 e 7, "Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte. Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa."
* Intemperança - TIAGO 4:3, "Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites." (temperança ! qualidade daquele que é moderado nas paixões e nos apetites)
VI. Condições para obter êxito na oração * Contrição - II CRONICAS 7:14, "E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra." * Sinceridade ! JEREMIAS 29:13,  "E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração."
* Fé ! MARCOS 11:24,  "Por isso vos digo que todas as coisas que pedirdes, orando, crede receber, e tê-las-eis."
* Justiça - TIAGO 5:16,  "Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos."
* Obediência - I JOAO 3:22,  "E qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos o que é agradável à sua vista."
* Se for da vontade de Deus - MATEUS 26:39,  " E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres."
Mesmo o Senhor Jesus Cristo tendo deixado o maravilhoso exemplo de pedir a vontade de Deus, muitas pessoas, tem o receio de ao final de suas orações dizerem a Deus: "...seja feito a Sua vontade". Temendo que a vontade de Deus não seja a sua própria vontade. Irmãs, não temais, pois somente Deus tem o mais puro, perfeito e sacrificial amor a você. Somente Ele sabe o que é melhor pra você, e também o que te fará feliz. Talvez a tristeza de hoje lhe dará forças para te ajudar a encontrar amanhã, a verdadeira felicidade. Devemos viver nessa vida como peregrinos, prontos a vencer desafios e obstáculos, na caminhada rumo a nossa verdadeira morada celestial, no céu, junto com o Pai. Se você temer ao Senhor com todo o seu coração, conhecer Seus preceitos, Sua vontade, se você não fechar seus olhos a Sua justiça e a Sua bondade, você verá que Deus é por você (Romanos 8:31), então se sentirá protegida, segura e terá confiança em dizer: "Senhor seja feita a sua vontade, E NÃO A MINHA." Precisamos estar mais prontas a aceitar a vontade de Deus, mesmo que isso, muitas vezes vá contra a nossa vontade.
VII. A mulher deve orar em silêncio, quando estiver na casa do Senhor I SAMUEL 1:3 "Subia, pois, este homem, da sua cidade, de ano em ano, a adorar e a sacrificar ao SENHOR dos Exércitos em Siló; e estavam ali os sacerdotes do SENHOR, Hofni e Finéias, os dois filhos de Eli."
I SAMUEL 1:7 "E assim fazia ele de ano em ano. Sempre que Ana subia à casa do SENHOR, a outra a irritava; por isso chorava, e não comia."
Aqui nós vemos que Elcana levava a sua família todo ano ao templo para adorar e oferecer sacrifícios ao Senhor. Podemos também observar o sofrimento de Ana por estar sendo irritada e humilhada por Penina, a outra esposa de Elcana, pelo fato de não ter lhe dado ainda filhos.
I SAMUEL 1:12 e 13 "E sucedeu que, perseverando ela em orar perante o SENHOR, Eli observou a sua boca. Porquanto Ana no seu coração falava; só se moviam os seus lábios, porém não se ouvia a sua voz; pelo que Eli a teve por embriagada."
Agora podemos observar como Ana orava, estando ela na casa do Senhor. A Bíblia diz que ela "...falava em seu coração, só se movia os seus lábios, porém não se ouvia a sua voz...", então entendemos que em nenhum momento Ana desagradou a Deus, nem falhou em obedecer as palavras do Senhor que diz em I Timóteo 2:11 e 12 "A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio."
Isso também nos mostra que, por mais que os tempos tenham passado, as coisas tenham mudado, Deus não mudou, Seus preceitos e Sua Santa vontade não mudaram. Portanto em tudo quanto fizermos, inclusive quando formos chegar diante da Sua santa presença atravéz da oração, devemos nos policiar em fazer da maneira que agrade ao Senhor, e não da maneira que nos agrada ou nos convém.
"Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa,
fazei tudo para glória de Deus." I Corintios 10:31
"ORAI SEM CESSAR"
I Tessalonicenses 5:17

Autora: Irmã Daniela Cristina Caetano Pereira dos Santos

O Corpo e O Andar Que Testemunha

Daniel 3.12-30

Texto: Dn 3.28
“Falou Nabucodonosor, dizendo: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, que enviou o seu anjo, e livrou os seus servos, que confiaram nele, pois violaram a palavra do rei, preferindo entregar os seus corpos, para que não servissem nem adorassem algum outro deus, senão o seu Deus.”
Introdução
Muita pregação sobre a fé, santificação, lealdade às Escrituras, o estado eterno no inferno ou no céu ... Nada ruim com essas pregações, pois, para pregar todo o conselho de Deus, é necessário abordar uma grande variedade de assuntos. Todavia, muito pouco se ouve sobre o corpo.
O Reino de Deus não é deste mundo (Jo 18.36) e pode ser dito que é espiritual - Rm 14.17: “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.”; I Co 4.20: “Porque o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder.”
Mas, mesmo assim, o corpo é muitíssimo importante em nosso serviço a Deus. Em nosso texto, foi o uso do corpo que foi a grande testemunha da fé que convenceu o Rei Nabucodonosor, um pagão, do Deus Verdadeiro.
I. A Importância do Corpo ao Mundo – Exaltação da Carne
Não é segredo que o corpo é adorado pelo mundo: I Jo 2.16, “Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.”
Quando o povo de Deus, recém liberto da servidão do Egito, duvidava do Deus verdadeiro, fizeram logo um deus em imagem de bezerro, e logo começaram a saciar os desejos da carne: Ex 32.4-6, 25.
A Tatuagem, o body-piercing, a moda, a escultura que exalta o corpo, a pornografia, a fornicação, ... revela o tanto que o corpo importa ao mundo.
Se quiser comprar uma briga com a moda, enfatize o fato de que Deus cobre o corpo quando este está diante do publico.
Note como o prazer do corpo é associado com o pecado nesses versículos:
Pv 5.3: “Porque os lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais suave do que o azeite.”
Jz 14.3: “Porém seu pai e sua mãe lhe disseram: Não há, porventura, mulher entre as filhas de teus irmãos, nem entre todo o meu povo, para que tu vás tomar mulher dos filisteus, daqueles incircuncisos? E disse Sansão a seu pai: Toma-me esta, porque ela agrada aos meus olhos.”
Is 3.16-24: “Diz ainda mais o SENHOR: Porquanto as filhas de Sião se exaltam, e andam com o pescoço erguido, lançando olhares impudentes; e quando andam, caminham afetadamente, fazendo um tilintar com os seus pés; 17 Portanto o Senhor fará tinhoso o alto da cabeça das filhas de Sião, e o SENHOR porá a descoberto a sua nudez, 18 Naquele dia tirará o Senhor os ornamentos dos pés, e as toucas, e adornos em forma de lua,19 Os pendentes, e os braceletes, as estolas,20 Os gorros, e os ornamentos das pernas, e os cintos e as caixinhas de perfumes, e os brincos,21 Os anéis, e as jóias do nariz,22 Os vestidos de festa, e os mantos, e os xales, e as bolsas.23 Os espelhos, e o linho finíssimo, e os turbantes, e os véus.24 E será que em lugar de perfume haverá mau cheiro; e por cinto uma corda; e em lugar de encrespadura de cabelos, calvície; e em lugar de veste luxuosa, pano de saco; e queimadura em lugar de formosura”
Se duvidar que o prazer do corpo é importante para o mundo, cubra-o modestamente com pudor e decência e verá como é ser desprezado pelo mundo.
II. A Importância do Corpo A Deus – Deus Exalta o Homem Novo
Não podemos servir ao Senhor sem cuidar do corpo:
Rm 12.1: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.”
I Co 6.13-20: “Os alimentos são para o estômago e o estômago para os alimentos; Deus, porém, aniquilará tanto um como os outros. Mas o corpo não é para a prostituição, senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo. 14 Ora, Deus, que também ressuscitou o Senhor, nos ressuscitará a nós pelo seu poder. 15 Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os membros de Cristo, e fá-los-ei membros de uma meretriz? Não, por certo. 16 Ou não sabeis que o que se ajunta com a meretriz, faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois numa só carne. 17 Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito. 18 Fugi da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. 19 Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? 20 Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.”
Alvo de Paulo: Fp 1.20-27: “Segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte. 21 Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. 22 Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher. 23 Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor. 24 Mas julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na carne. 25 E, tendo esta confiança, sei que ficarei, e permanecerei com todos vós para proveito vosso e gozo da fé, 26 Para que a vossa glória cresça por mim em Cristo Jesus, pela minha nova ida a vós. 27 Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho".
Para Servir a Deus é necessário subjugar o corpo: I Co 9.24-27: “Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. 25 E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível. 26 Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar. 27 Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado".
O que fazemos por meio do corpo entra no julgamento do Cristão: II Co 5.10: “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.”
A Igreja: O Corpo de Cristo: – I Co 10.17; 12.12
Salvação – Cristo ofereceu Seu corpo:
Hb 10.10: “Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez.”
I Pe 2.24: “Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.”
A Beleza para com Deus: I Pe 3.1-6: “Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos; para que também, se alguns não obedecem à palavra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavra; 2 Considerando a vossa vida casta, em temor. 3 O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura dos vestidos; 4 Mas o homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus. 5 Porque assim se adornavam também antigamente as santas mulheres que esperavam em Deus, e estavam sujeitas aos seus próprios maridos; 6 Como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor; da qual vós sois filhas, fazendo o bem, e não temendo nenhum espanto.”
Resultado de usar o corpo para a glória de Deus:
Testemunha convincente aos homens e a glória dada a Deus: Dn 3.28´: “Falou Nabucodonosor, dizendo: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, que enviou o seu anjo, e livrou os seus servos, que confiaram nele, pois violaram a palavra do rei, preferindo entregar os seus corpos, para que não servissem nem adorassem algum outro deus, senão o seu Deus.”
Maridos Convertidos: I Pe 3.1-2: “Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos; para que também, se alguns não obedecem à palavra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavra; 2 Considerando a vossa vida casta, em temor.”
Conformidade à imagem de Cristo: I Pe 2.19-21: “Porque é coisa agradável, que alguém, por causa da consciência para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente. 20 Porque, que glória será essa, se, pecando, sois esbofeteados e sofreis? Mas se, fazendo o bem, sois afligidos e o sofreis, isso é agradável a Deus. 21 Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas.”
Conclusões
Rm 6.16: “Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?”
A quem você serve? A qualquer deus ou ao Deus Vivo e Verdadeiro?
A Quem, então, você entrega o seu corpo?

Autor: Pr Calvin Gardner
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br

O Evangelismo Bíblico

I Co. 2.2, “Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado”.

Leitura: I Co. 2.1-5
O verdadeiro Cristão recém-convertido ama o seu Salvador Jesus Cristo de tal maneira que quer agradá-lO quanto declará-lO aos outros. Aquele que trouxe-lhe a paz, a vida e a esperança é o tema da sua vida. Não muito depois da conversão, este novo Cristão pensa e compadece dos seus ente queridos que não conhecem tal livramento dos temores das trevas. O seu amor por estes provoca-o a fazer o necessário para que estes conhecessem também as bênçãos de serem perdoados, em paz com Deus e que cantassem junto o novo cântico dos remidos.
Mas, logo o novo convertido reconhece uma nova realidade, ou seja, os que ele ama rejeitam a mensagem bendita do Evangelho. Não demora muito e este começa a criticar, não o Salvador, mas a si mesmo. Ele critica a sua capacidade de falar de Cristo de maneira bem-sucedida. Mas facilmente ele não se rende. Ele tenta várias maneiras de persuadir os que intimamente deseja que sejam salvos. Porém, quando estas maneiras falham, não demora muito para ele anunciar uma trégua e pensa que é melhor que os veteranos fazem o que ele não consegue. Ele raciocina dizendo a si mesmo: No final das contas são os pastores, os diáconos, os mais velhos na fé e os missionários que têm mais incumbência de fazer isso.
Todavia, a verdade bíblica diz que o verdadeiro Cristão que é membro de uma igreja neotestamentária tem a mesma responsabilidade do pastor de pregar Cristo a toda criatura. Todos os membros destas igrejas neotestamentárias são comissionados a fazer discípulos de todas as nações e ver que estes sejam encaminhados à manifestação Bíblica da sua fé, o batismo, e venham a ser fieis na aprendizagem de tudo que Cristo ensinou (Mt. 28.19-20; Mc. 16.15).
Mas como ele deve proceder, vendo que não está tendo os resultados desejados? O Evangelista pensa consigo mesmo: “Não é a mensagem que tem de ser mudada (parabéns!), então deve ser o mensageiro que está com defeito”. Este zeloso e verdadeiro Cristão se regozijará em saber que enquanto ele está pregando a Cristo, não é ele nem a mensagem que está com defeito. O problema é outro.
O Problema: O homem não salvo é o problema. Sua mente, seu coração e sua vontade não levam o pecador a entender, desejar ou escolher o que ele precisa para ser salvo.
Sua mente, sua consciência e o seu entendimento estão contaminados (Tt. 1.15, “Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes o seu entendimento e consciência estão contaminados”). Estes andam segundo as vaidades das suas mentes contaminadas e são ignorantes que têm entendimentos entenebrecidos (Ef. 4.17-19). Nascem pecadores e revelam este fato no insistir a não buscarem a Luz do evangelho (Jo 3.19, “E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más”). Não percebem a Verdade, pois o deus deste mundo cegou os seus entendimentos, “para que a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” não resplandeça neles (II Co. 4.3-4). Por isso a mensagem do evangelho, em toda a sua pureza, poder e glória, é loucura e escândalo para estes (I Co. 1.18-23). Não é o mensageiro, nem a própria mensagem do evangelho que é o problema, e, portanto não deve ficar desanimado o mensageiro, nem mudar a mensagem do evangelho.
O problema na mente do pecador consiste em não poder discernir as coisas espirituais (I Co. 2.14). Mesmo sendo o pecador responsável para arrepender-se e crer em Cristo Jesus, a sua mente entenebrecida não percebe o porquê que se deve arrepender-se e crer (Rm. 8.7-8). Para ele, tudo está bem entre ele e Deus. Ele raciocina: Afinal, eu não matei ninguém, etc. Por que Deus não vai aceitar-me? Sem ter sua mente iluminada, nunca vai poder entender a sua situação verdadeira diante um Deus santo. Verdadeiramente, se não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus (Jo 3.5-8).
Seu coração é parte do problema, pois é enganoso (Jr. 17.9). Isso é um grande obstáculo para o pecador atender a chamada do evangelho ao arrependimento e a fé em Jesus Cristo. Como nos dias de Noé, ainda hoje o coração do homem naturalmente faz a vontade do diabo (Gn. 6.5; Jo 8.44). Se for o coração o problema com a percepção da Verdade, o problema não é do pregador da justiça nem está a falha na pregação da Verdade.
Sua vontade é um problema também. A vontade do homem manifesta o que está no seu coração. Por ter um coração enganoso, a vontade, serva deste coração, escolhe somente a concupiscência dos olhos, a concupiscência da carne e a soberba da vida (I Jo. 2.16; Mt. 15.18-20; Tt. 3.3). Se pode conhecer uma arvore pelos seus frutos, também se pode conhecer o coração do homem pela sua vontade (Mt. 7.16-18). O pecador não pode escolher o evangelho, mesmo se os termos são explicados de uma forma mais simples, por que o coração, como a sua carne, é contra Deus como inimigo (Rm. 8.5-8).
Somente mudando o teor principal do evangelho, eliminando a necessidade de arrepender-se e de abandonar o pecado, e não exigindo mais a confiança total na substituição de Jesus Cristo pelo pecador, pode o homem natural ouvir com interesse o evangelista traidor. Oferecer religião no lugar do arrependimento, e obras no lugar da graça, pode o pecador interessar no que um “evangelista” tem a dizer. Pelo homem natural ser do pai da mentira (Jo 8.44, “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira”), somente mudando o evangelho pela uma falsa mensagem, pode o homem natural a aceitar. Mas, para o evangelista fiel, modificar a mensagem não é opção correta.
A mente entenebrecida, o coração enganoso, e a vontade presa ao desejo deste coração, descrevem o problema atual do pecador. Não é o mensageiro, nem a própria mensagem do evangelho que é o problema, e, portanto não deve ficar desanimado o mensageiro, nem modificar a mensagem do evangelho.
O Deus Poderoso: Jesus, para ensinar que o problema está no homem e não na mensagem ou mensageiro, usou o maior animal da Palestina junto com o menor objeto bem conhecido ao povo. Jesus ensinou que é mais fácil o camelo passar pelo fundo de uma agulha do que o homem natural que depende das suas próprias qualidades para ser salvo (Lc. 18.25, “Porque é mais fácil entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus”). Os discípulos entenderem que Jesus estava dizendo que era impossível para o homem ser salvo nestas condições. Perguntaram então a Jesus: Logo quem pode salvar-se?
A resposta de Jesus à pergunta dos seus discípulos dá esperança a todos que querem ministrar as verdades da salvação por Jesus aos outros. Jesus respondeu-lhes: “As coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus”. Essa afirmação revela várias verdades. Revela o fato que Deus pode iluminar a mente entenebrecida e Deus pode abrir os ouvidos deste coração, mudando-o. Se Deus mudasse o coração do pecador para ser bom, sua vontade desejaria atender a chamada do Evangelho. Resumindo, mesmo que o homem natural não pode reagir positivamente ao Evangelho (“as coisas que são impossíveis ao homem”), Deus pode soberanamente abrir o seu coração para poder responder positivamente ao Evangelho (“são possíveis a Deus”). Essa verdade da graça de Deus Jesus ensinou também em outras ocasiões (Mt. 11.25-27; 13.10-16; Lc. 8.10; Jo 6.44, 65). Essa verdade ecoava nos ensinos do apostolo Paulo também (I Co. 12.3).
Um belo exemplo da graça soberana de Deus sendo a causa da salvação é manifestada na conversão de Lídia (Atos 16.12-15, v. 14, “E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia”). Lídia era uma religiosa praticando orações como outras mulheres junto à beira do rio, quando ouvia o que Paulo e Silas pregava. Mesmo sendo impossível para essa mulher se salvar, ela foi salva. A causa dessa salvação foi Deus, pois a Bíblia diz: “O Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia” (v. 14). Por Deus antes mudar o coração dela é manifestado claramente que ela ficou atenta à Palavra de Deus apresentada por Paulo. A causa não foi por Paulo ser charmoso ou por ele fazer uma mensagem agradável que a fez ficar atenta à Palavra. A Bíblia diz que ela ficou atenta à Palavra do Evangelho por Deus abrir o seu coração. Graças a Deus que aquilo que é impossível ao homem, é possível a Deus.
Várias profecias no Velho Testamento ensinam que somente depois de Deus mudar os corações podem estes andar em temor (Jr. 32.38-40), vir a Ele (Jr. 24.7) obedecer aos Seus estatutos, guardar os Seus juízos, e os observar (Ez. 36.26-27). Verdadeiramente, o que é impossível ao homem é possível a Deus. Melhor ainda, Ele faz tal obra ainda hoje!
Os Instrumentos de Evangelismo Bíblico: Porém, a obra da salvação é pela graça de Deus para com o homem pecador mas isto não quer dizer que não há responsabilidade para o homem neste assunto de evangelismo bíblico. Nessa obra de evangelismo, que está muito perto do coração de Deus e forma o alicerce do propósito das igrejas neotestamentárias existirem, Deus usa instrumentos tanto divinos e humanos.
O primeiro instrumento que Deus usa no evangelismo é divino, ou seja, a Sua Palavra (Tg. 1.18, “Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas”). Tiago ensina que Deus regenera os Seus segundo “A Sua vontade”. Essa soberana vontade na regeneração não atua sozinha. Na regeneração Deus usa “a Palavra da Verdade”. O evangelho da nossa salvação é “a Palavra da Verdade” e este tem que agir primeiro (Ef 1:13, “Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa”). O processo da regeneração pelo qual o pecador tem que passar para ser uma nova criatura é pela palavra de Deus, a Semente Incorruptível (I Pe. 1.23-25). Esta é a Palavra que os pecadores no tempo do Novo Testamento ouviram e qual Deus usou para salvá-los. O homem pecador hoje não melhorou mas é tão incapaz na sua mente, no seu coração, e na sua vontade quanto os do tempo do Novo Testamento,. Portanto, se vamos evangelizar da maneira que Deus abençoa, não podemos deixar de pregar toda a Palavra do Senhor. Convém que a Palavra da Verdade que Deus manda que seja pregada a toda criatura (Mc. 16.15) seja declarada, anunciada, proclamada, testemunhada e de toda maneira comunicada pois sem a pregação dEla não há evangelismo. Não é pela sabedoria que o mundo conhece a Deus, mas Deus na Sua sabedoria decretou a salvar os crentes pela loucura da pregação e, essa pregação não visa a ética, o moral, a auto-estima, nem as boas maneiras mas somente a Palavra de Deus (I Co. 1.17-24, “Porque Cristo enviou-me, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã. Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus. Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos inteligentes. Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação. Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria; Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos. Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus”).
O segundo instrumento que Deus usa no evangelismo é humano, ou seja, o mensageiro. Se não há quem pregue, como ouvirão? Se não ouvirem como crerão? Se não crerem como invocarão? E se não invoquem pela fé o Senhor, como serão salvos? (Ro. 10.12-14, “Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue?”).
Deus roga aos pecadores que se reconciliem com Ele em Jesus Cristo. (II Co. 5.18-21, “E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação; Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus. Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus”). Ele roga não pelos anjos nem pela própria criação animal ou orgânica que testemunha fielmente de Deus mas “nos deu o ministério da reconciliação”. Deus em Cristo reconcilia consigo o mundo. Todavia, é o agrado de Deus e nosso grande privilegio que Ele “pôs em nós a palavra da reconciliação”. Mesmo que o mensageiro não se vê apto para transmitir tão grande Palavra da salvação e mesmo que somos instrumentos falhos e pecaminosos, “somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse”.
O problema diante do evangelista é o homem pecador que ele quer evangelizar. Ele é morto em ofensas e pecados. É compreensível que o evangelista deseja ver fruto nos seus esforços de evangelismo. Todavia, ele não deve se esquecer que o bendito fruto desejado só é produzido através da mensagem verdadeira, ou seja, a Palavra da Verdade. Quando as personalidades charmosas são enfatizadas, ou a oratória convincente é exigida, ou os métodos pragmáticos são empregados deixamos de fazer a bendita obra de evangelismo corretamente.
O evangelismo Bíblico não consiste em convencer o pecador de ressuscitar a si mesmo através da repetição de uma oração, ou determinação de fazer uma decisão por Cristo. O evangelismo bíblico consiste na dependência da obra divina pela pregação da Palavra da Verdade.
Quatro qualificações para ser um evangelista Bíblico
I Co. 2.1-5, “E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor. A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder; Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus”.
Primeiramente, o evangelista Bíblico não deve confiar na sua própria eloqüência ou sabedoria. O apostolo Paulo evangelizando em Coríntios não veio “com sublimidade de palavras ou de sabedoria”. A nossa eloqüência não iguala ao poder de Deus nem a nossa sabedoria aumenta a beleza do evangelho de Cristo (Jo 1.14, “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”). Limitando-nos a anunciar o testemunho de Deus, ou seja, o Evangelho, fazemos evangelismo Bíblico (I Co. 2.1).
Em segundo lugar, o evangelista Bíblico deve confiar inteiramente no poder da mensagem do evangelho. O apóstolo Paulo ativamente procurava sinceramente a não saber nada além de Jesus Cristo, e “este crucificado”. Ele não buscava usar filosofias, oratórias, manipulações emocionais, música suave como pano de fundo da sua mensagem e nem amostras dramáticas. Pela sua formação religiosa, tudo disso foi disponível para empregar na sua apresentação do Evangelho, mas ele soube que a salvação dos perdidos não dependia na sua produção empolgante mas na pregação de Jesus Cristo, e este crucificado. Tanto o homem pecador não mudou quanto o poder da Palavra da Verdade. Por isso o evangelista Bíblico de hoje tem que limitar-se a mesma pregação neotestamentária (I Co. 2.2).
Em terceiro lugar, o evangelista Bíblico deve reconhecer a sua própria incapacidade. O apóstolo Paulo faz relembrar o povo da igreja em Corinto que: “estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor”. Na sua segunda carta à mesma igreja ele reconhece que a sua capacidade não veio de si mesmo, mas de Deus (II Co. 3.5, “Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus”). Ele entendia que o Evangelho era “o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e no que se perdem”, ou seja, que o Evangelho era o instrumento divino na salvação de qualquer perdido, e ele não sentiu em si mesmo como idôneo para ser o instrumento para entregar tal Palavra. Quanto mais confiança em si mesmo tem o evangelista, mais ele erra o alvo de ser um evangelista Bíblico (I Co. 2.3).
Em quarto lugar, o evangelista Bíblico deve confiar somente no poder do Espírito Santo. O apóstolo Paulo nos ensina que a sua palavra aos Coríntios não consistia em palavras persuasivas de sabedoria humana, “mas em demonstração de espírito e de poder”. A esperança do apóstolo Paulo não estava no que ele mesmo podia fazer, ou no que ele podia expressar com sabedoria de palavras (I Co. 1.17, “Porque Cristo enviou-me, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã”.). Sua esperança estava no poder do Espírito Santo. Quando a Palavra está pregada o Espírito Santo convence o pecador do pecado, e da justiça e do juízo operando aquilo que Deus enviou a Palavra a fazer (Jo. 16.8; Is. 55.11). Será que existe uma mensagem melhor do que a Palavra da Verdade? Será que existe um poder regenerador melhor do que o Espírito Santo? O evangelista Bíblico não procura algo além (I Co. 2.4).
O resultado do evangelismo Bíblico exercitado pelo evangelista Bíblico terá como fruto os pecadores pondo a sua fé no poder de Deus (I Co. 2.5). O evangelismo Bíblico trará maior glória a Deus do que a melhor invenção de qualquer bem-intencionado. Se tivermos a sincera intenção de glorificar a Deus na melhor maneira possível limitar-nos-emos a imitar o Salvador e os homens de Deus como o relatório inspirado nos apresenta. Este é o evangelismo Bíblico. Você é um evangelista bíblico? Já rendeu-se ao Evangelho? O Evangelho é Cristo! O homem é um pecador sem jeito diante de Deus. Deus deu Jesus Cristo Seu filho para ser o Substituto único no lugar dos injustos. A mensagem é: Arrependei-vos e creia pela fé em Cristo Jesus. Já é salvo? Manifesta-se pelo batismo e pela obediência à Palavra de Deus na igreja.
Exemplos bíblicos dos métodos que os homens de Deus empregaram no evangelismo:
João o Batista – Mt. 3.1-3, “E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia, E dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus. Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, Endireitai as suas veredas”.
Jo 1.29, “No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”; 36, “E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus”.
André – Jo 1.41, 42, “Este achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: Achamos o Messias (que, traduzido, é o Cristo). E levou-o a Jesus. E, olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, filho de Jonas; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro)”.
Felipe – Jo 1.45, “Filipe achou Natanael, e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José”.
At. 8.35, “Então Filipe, abrindo a sua boca, e começando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus”.
Paulo – At. 20.21, “Testificando, tanto aos judeus como aos gregos, a conversão a Deus, e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo”; 24, “Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus”.
Pedro – II Pe 1.19, “E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em vossos corações”.
Judas - Jd. 1.3, “Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos’”.

Bibliografia
BÍBLIA SAGRADA. São Paulo, São Paulo, Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, 1998.
WAYMEYER, Matt, Evangelism 101: Laying the Foundation., Bryan Station Baptist Church, Lexington, 1997.

Correção grammatical: Edson Elias Bassilio 04/2008

Autor: Pr Calvin Gardner
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br

"O preparo do Pregador e da sua Mensagem"

Um esboço de regras práticas sobre a pregação

PARTE I

INTRODUÇÃO E O PREPARO ESPIRITUAL DO PREGADOR
Pregar o evangelho é o serviço mais elevado no mundo, e portanto não é tão fácil exercê-lo fielmente como muitos pensam. Este esboço não é destinado ao fim de resolver, nem abordar todos os assuntos, mas simplesmente apresentar vários aspectos que o pregador deve lembrar cada vez que prepara e faz uma pregação. E ninguém pode dizer que já alcançou perfeição nesta parte, pois nem o pregador mais experiente vai pensar que não há mais lugar para aperfeiçoar no seu modo de preparar e expor a preciosa palavra de Deus.
Este esboço se divide em quatro partes: (1) O preparo espiritual do pregador, (2) A preparação da mensagem, (3) A apresentação da mensagem, e (4) Um resumo de conselhos gerias.
I. O preparo espiritual do pregador
É o requisito indispensável na pregação da palavra de Deus.
A. Tem que ter O TESTEMUNHO DA GRAÇA DE DEUS operando em sua vida.
1. O começo é a sua conversão.
a. A Bíblia fala dos que usam a palavra de Deus para satisfazer sua avareza (II Ped. 2:1-3).
b. Nesses casos, a palavra de Deus se torna em instrumento do diabo para subversão dos que realmente crêem.
2. Precisa também ser chamado por Deus para pregar.
a. Nem todos são chamados, como nem todos eram apóstolos (I Cor. 12:29).
b. Fidelidade no que Deus tem nos colocado é o mais importante.
c. Pode-se distinguir 3 chamadas diferentes que Deus faz em relação ao semear das palavra:
1º). O testemunho pessoal que é o dever de todo membro da igreja, seja mulher, homem, moço ou velho. Isso se faz com as palavras que falamos e o modo de agirmos.
2º). O episcopado (I Tim. 3:1) é uma chamada especial, para a qual nem todos são qualificados, pois aquele que ocupa o lugar de pastor local é sujeito a exigências mais rigorosas do que Deus espera dos outros.
3º). O evangelista (Atos 21:8 / Ef. 4:11) também prega e ensina a palavra mas não como pastor da igreja.d. Portanto, o homem que prega deve ter firme convicção da sua chamada, sendo tão convencido disso quanto à sua própria salvação.3. Deve mostrar a graça de Deus na sua vida de cada dia. A sua vida tem que reforçar a sua fala.
a. Uma vida inconsistente tira a força da palavra do pregador.
b. Ele pode chegar a ponto de destruir seu ministério e tornar-se inútil na pregação do evangelho. Nossas ações falam mais alto do que a nossa voz.
B. O pregador tem que reconhecer que o poder da mensagem fica na presença do Espírito Santo, e não em si mesmo.
1. Portanto, exige-se bastante oração e comunhão com Cristo através do Espírito Santo.
2. O pregador deve entregar a Deus tudo que se refere à mensagem: seu conteúdo, seu sucesso, seus efeitos. O importante é que o pregador se esqueça de si mesmo, e apresente Cristo.
3. Lembre-se de que toda glória sempre pertence a Deus, e Ele não permite que outros tomem para si essa glória. Quando eu estava começando a pregar, sempre que saísse bem a pregação e eu começasse a pensar que eu era alguma coisa, sem falta, a próxima mensagem saía muito mal. Assim eu fiquei muito humilhado perante o Senhor, e aprendi a sempre das a Ele toda glória, e também todas as falhas, confiando que Ele vai tomar os sucessos e as falhas e usá-los para engrandecer o Seu nome.4. Esta dependência do Espírito Santo não elimina a necessidade de estudar e preparar a mente. A pregação espiritual é o resultado duma preparação tanto de coração como de mente.

PARTE II

A Preparação da Mensagem
É importantíssima. Conta-se o caso de um pregador que, ao subir no púlpito, desculpou-se com essas palavras: "Vão me desculpar por este sermão comprido, que não tive tempo para reduzi-lo". Não vemos a mesma lição neste incidente: Certa vez o então Presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson, foi convidado a fazer uma palestra perante uma reunião de um clube cívico e lhe perguntaram quanto tempo ele ia precisar para preparar-se. O Presidente respondeu: "Se o senhor está querendo uma palestra de 10 minutos, eu gostaria de ter duas semanas para preparar; se me permitirem falar 30 minutos, eu posso estar pronto em uma semana; mas se quer que eu vá lá bater o papo uma hora ou duas, é só me chamar uns 5 minutos antes da reunião." Se o irmão quer que suas pregações vão além dum mero "bate-papo", sem rumo e sem nexo, então vai Ter que estudar e preparar bem sua mensagem.
A. A mensagem em si tem 5 partes: (1). A leitura do texto, (2). O anuncio do assunto, (3). A introdução, (4). O corpo da mensagem, e (5). A conclusão.
1. A leitura do texto bíblico:
a. A primeira coisa (geralmente) é anunciar o texto e lê-lo.
b. Em geral, seja breve na leitura, reduzindo o texto ao necessário para apresentar o seu assunto.
c. Se está expondo um capítulo inteiro, do modo geral é melhor ler só os primeiros versículos para introduzir o assunto. O resto dos versículos serão lidos no decorrer da mensagem.
2. O anuncio do assunto:
a. Se tem título para sua mensagem, é aqui que deve ser pronunciado.
b. Em qualquer caso, deve ser brevíssima esta parte, resumindo o assunto em uma ou duas sentenças.
c. O propósito desta parte é colocar a mente dos ouvintes sobre o trilho certo para que saibam do que vai tratar.
3. A introdução:
Por ser o início da mensagem, é muito importante, pois é aqui que vai ganhar ou perder os ouvintes. Ela tem as seguintes finalidades:
a. Despertar o interesse dos ouvintes em que vai falar.
b. Mostrar a importância do seu assunto para o ouvinte, para que ele preste atenção. Mostre PORQUE deve ouvir a pregação. Lembre-se de que os ouvintes, especialmente os incrédulos, precisam de um motivo para ficar sentado e passar seu tempo ouvindo o irmão falar. (Esse interesse do ouvinte é mais importante ainda num culto ao ar livre, onde o ouvinte tem a plena liberdade de sair a qualquer momento se não está interessado. E lembre que o templo, a presença física dos ouvintes não garante sua presença "espiritual" e mental.) A introdução serve para ganhar a atenção de todos, e durante a pregação o irmão vai Ter que recuperar a atenção dos que se deixam distrair.
c. Definir termos, se vai usar uma palavra ou frase num sentido que os ouvintes possivelmente não vão compreender.
d. Limitar a extensão da sua mensagem, explicando quais aspectos de seu assunto o irmão pretende esclarecer. (Note que a introdução desde o esboço se faz menção da limitação desta obra para abranger somente alguns aspectos práticos do assunto, e portanto, não se deve esperar um tratamento completo de tudo que poderia se incluir aqui.) ESSES LIMITES EVITAM QUE A MENSAGEM SEJA MUITO INDISTINTA OU DESCONTROLADA NA SUA DIREÇÃO.
e. A introdução deve ser curta, ocupando só o tempo necessário para alcançar suas finalidades acima. Nada adianta gastar a metade do seu tempo tentando convencer os ouvintes da necessidade de ouvir sua mensagem, e depois não Ter tempo suficiente para apresentar os pontos principais da mensagem. Afinal, a introdução não é o sermão.
4. O corpo da mensagem:
Ocupa a maior parte do sermão tanto preparação, como na apresentação.
a. O corpo contém o que o irmão quer comunicar aos ouvintes.
b. È composto de:
1). Os pontos os argumentos principais.
2). Os textos, ilustrações, e outras evidencias que suportam estes pontos principais.
c. Conforme o tipo de mensagem e o propósito que o irmão quiser alcançar, vai variar a maneira em que se desenvolve a mensagem.
5. A conclusão:
Por ser a última parte do sermão, é tão importante que precisa de bastante atenção da parte do pregador, embora seja muito breve na sua duração.
a. A conclusão tem por finalidade resumir a mensagem em poucas palavras e fazer um apelo para que os ouvintes aceitem as verdades apresentadas. Assim tem duas partes, que são:
1). Um resumo das idéias (ou pontos) principais e o pronunciamento da sua idéia central.
2). Um apelo que liga as verdades apresentadas com a situação em que os ouvintes se acham, para que aceitem o seu propósito. È o cume do processo que começou na introdução quando foi apresentada a necessidade ou razão pela qual os ouvintes deveriam prestar toda a sua atenção na mensagem.
a). Pode-se mostrar as vantagens de seguir o curso de ação apresentado e os perigos de rejeitar ou deixar isso para mais tarde.
b). Deixe claro o devem fazer.
b. Como a introdução, a conclusão deve ser o mais breve possível, sem esquecer as metas a serem alcançadas.
1). O resumo não é para apresentar tudo de novo. Repetição demais aqui anula o efeito desejado e realmente enfraquece a mensagem. (mesmo sendo a melhor e mais poderosa mensagem, ninguém vai querer ouvi-la repetida tão logo em seguida.)
2). O apelo deve ser breve para ser FORTE, CLARO, e POSITIVO. È a impressão dessas últimas palavras da mensagem que os ouvintes vão levar para casa. Se o fim o fim da sua mensagem é fraco, de aspecto negativo, e mostra uma confusão ou falta de organização, é esta impressão que os ouvintes vão Ter do sermão inteiro.
3). Por isso, o irmão vê quão importante é cuidar da maneira em que finda o sermão; que deve subir ao público já sabendo como vai terminar, para não dar no fim a impressão de estar batendo em retirada, como um exército que foge sem planos e sem rumo no fim da batalha.
B. Há duas maneiras de compor a mensagem, a ANÁLISE e a SÍNTESE.
1. Análise se refere ao método usado para desenvolver uma mensagem cujo propósito é esclarecer um determinado texto da Bíblia, seja um versículo só, ou um capítulo inteiro.
* EXEMPLO: Suponhamos que o irmão tem uma caixa com diversas qualidades de frutas, e eu lhe peço uma explicação sobre o conteúdo da caixa. O irmão vai Ter que separar as laranjas, bananas, abacaxis, mangas, etc., e colocar cada um no seu próprio grupo para poder me dizer quanto de cada grupo tem. Assim ao expor um trecho da palavra de Deus, precisa estudar o texto bem, notar os vários pensamentos ou verdades apresentados, e depois arranjar esses pontos numa seqüência lógica que mostra a conexão entre os vários pontos e que esclarece o sentido geral da passagem considerada.
Há várias sugestões de como pode apresentar esse estudo:
a. Por perguntas: Quem? O que? Onde? Quando? Como? Por que?
EX.: Texto: João 3:16; " O maior presente do mundo" - (1) Quem deu? Deus Pai. (2) O que é? Jesus, Seu Filho. (3) Como deu? Na cruz como sacrifício. (4) Por que deu? Porque ama o pecador e não quer que ninguém se perca.
b. Por analogia: Como... Assim...
Isso serve bem para explicar as parábolas, e pregar sobre incidentes bíblicos que servem como exemplos para nós.
EX.: João 9 "O homem cego" – COMO ele era cego de nascença, ASSIM todos são cegos no seu entendimento espiritual; COMO Jesus deu vista para ele, ASSIM, Ele dá vista espiritual aos pecadores; COMO os vizinhos percebera, a diferença no cego curado, ASSIM os outros vão notar a diferença naquele que crê.
c. Por divisões no próprio texto:
1). Estudo sobre as palavras, por exemplo, como em Gálatas 5:22e23, ou II Pedro 1:5-7, explicando o significado de cada uma.
2). Note frases repetidas, como em Hebr. 13:5e6: "Ele (Deus) disse:" v.5; "assim ousemos dizer" v.6. Por causa do que Deus falou, nós temos confiança para dizer que não tememos a ninguém.
3). Note as divisões de lógica e as mudanças de assunto num capítulo ou trecho comprido.
a). Certas palavras sinalizam essas divisões nos pensamentos do escritor: portanto, porquanto, então, depois, também, porém, mas, todavia, ora, etc.
b). Procure descobrir o sentido do contexto inteiro através da palavras e idéias repetidas.
EX.: I Tim. 6:5-19, note quantas vezes ocorrem as palavras "ganho", "rico", "dinheiro", "cobiça". Depois pode escolher o material que serve para comunicar esse ponto principal do seu texto.
c). Versos de outras passagens da Bíblia devem servir somente para esclarecer seu texto e não desviar a atenção do trecho a ser esclarecido.
2. A síntese se refere ao método usado para desenvolver uma mensagem cujo propósito é esclarecer um determinado assunto da Bíblia. È um sermão tópico.
*EXEMPLO: Suponhamos que o irmão quer vender laranjas para mim, mas estão misturadas com outras frutas em uma porção de caixas. Para me mostrar as suas laranjas, então, tem que juntá-las das várias caixas, e separá-las: as verdes e as maduras, as grandes e as pequenas, as boas e as estragadas, ou as doces e as azedas. Daí eu teria uma idéia bem clara da seleção de laranjas que o irmão tem. ASSIM nós vamos achar versículos em toda parte da Bíblia que falam sobre um determinado assunto. Nosso dever é ajuntar esses versículos, ver o que a Bíblia inteira fala sobre esse assunto, e notar os vários aspectos do assunto. Depois podemos escolher quais aspectos vamos esclarecer numa dada pregação pois dificilmente vai ser possível falar tudo sobre um assunto numa só vez.
a. A síntese difere da análise em que o material vem de diversos lugares.
b. O processo é:
1). Colher os versículos, provas, e idéias que esclarecem seu assunto.
2). Discriminar e classificar os dados, notando os vários aspectos que são apresentados.
3). Sintetizar, isto é, ajuntar o material numa seqüência lógica.
c. O seguinte é uma sugestão quanto aos possíveis aspectos que podem ser apresentados. Numa única mensagem, devem escolher só 3, ou 4 no máximo. Pode haver muitas outras possibilidades conforme o assunto.


  1. A definição dele.
  2. origem dele.
  3. A fonte dele.
  4. A natureza dele.
  5. Como opera.
  6. Como obtê-lo.
  7. A nossa necessidade dele.
  8. O que ele inclui (exclui) dele.
  9. A finalidade.
  10. A causa dele.
  11. As bênçãos dele.
  12. As maldições dele.
  13. Os perigos dele.
  14. Os resultados dele.
  15. A loucura dele.
  16. A possessão dele.
  17. A sabedoria dele.
  18. A presença (ausência) dele
  19. As dimensões dele.
  20. O poder dele.
  21. A impotência dele.
  22. A certeza (incerteza) dele.
  23. O bem (mal) dele.
  24. O valor dele.
  25. A prova dele.
  26. A promessa dele.
  27. A segurança dele.
  28. O fundamento dele.
  29. O preço dele.
  30. A durabilidade dele.
  31. O que faz.
  32. Como combatê-lo
  33. Como vencê-lo.
  34. A solução divina por ele.
  35. O julgamento dele.
  36. O galardão dele.
Deve-se procurar os textos bíblicos para sustentar cada aspecto que está apresentado.
EX.: Assunto: A Salvação. (1) NOSSA NECESSIDADE da salvação. (2) A FONTE da salvação. (3) COMO OBTER a salvação. Facilmente o irmão vai perceber outras possíveis facetas que poderiam ser apresentadas sobre a salvação. Depois de determinar quais os aspectos que vai esclarecer, o irmão deve alistar os versículos bíblicos que sustentam cada verdade. d. Princípios a seguir para arranjar o material em uma ordem lógica:
1). Ordem cronológica, começo até ao fim, com a história de uma nação ou pessoa. "A fé de Abraão".
2). Da causa ao efeito, por exemplo, num sermão sobre "O crente e sua leitura bíblica" pode mostrar os efeitos que vem de não ler a Bíblia.
3). Ordem espacial, como numa lição sobre o tabernáculo em que se explica o significado dos vários elementos do culto antigo. Começando com a entrada, a mensagem termina no Santíssimo, a parte mais interior.
4). Em princípios gerais a ordem de ser:
Do menos importante até o mais importante.
Do menos pessoal (os fatos) até o mais pessoal (o apelo ou a exortação).
3. Como alvo e cúmulo da mensagem, o último ponto deve tratar de destacar a idéia central que está propondo.
C. Sabendo as partes da mensagem, e algo sobre os dois métodos de (resumo) ajuntar o material do sermão, podemos notar COMO PREPARAR: (1) Planejar a mensagem, (2) Organizar os pensamentos, e (3) Fazer o esboço.
1. O primeiro passo é planejar o assunto, o propósito, e a idéia central.
a. AO ESCOLHER O ASSUNTO, lembre-se que esse deve ser:
1). Interessante para os ouvintes (mas isso não quer dizer que tem que ser agradável a eles).
2). Limitado conforme o tempo disponível. Um assunto e o material suficiente para um sermão de uma hora não podem ser comunicados no espaço de 30 minutos. Por isso, deve limitar a extensão do assunto. Por outro lado, se tentar ocupar uma hora com material para 20-30 minutos, também não vai dar certo. È melhor apresentar o que tem e terminar aí.
3). Próprio para os ouvintes e a ocasião. Quando só tem crentes , uma mensagem de exortação ou doutrina; se tem descrente, uma mensagem evangelística, ou um apelo evangelístico ligado à verdade apresentada na mensagem; num culto ao ar livre o sermão deve ser mais breve, mais ao ponto, e tratar dum assunto simples; de fácil explicação e em linguagem bastante ilustrativa (como Jesus nas parábolas), pois quando o ouvinte perde o interesse num culto desses, ele simplesmente vai embora. O sermão próprio para o templo pode ser impróprio para a rua devido às circunstâncias diferentes. Numa ocasião especial , escolha um assunto que aproveita o que os ouvintes já estão pensando – não lute contra as circunstâncias, aproveite-as (Se é culto comemorando aniversário de nascimento, pode falar do novo nascimento; se é aniversário de casamento; lembre que Jesus assistiu a uma festa de casamento, e que haverá as bodas do Cordeiro, e nem todos os homens estarão lá. Outras possibilidades virão a mente do irmão.
4). Logo de início o irmão vai decidir também se sua mensagem vai ser tópica (sobre um assunto), ou textual, e daí vai pensando em passagens que pode usar, e as idéias que servem como argumentos. Para saber quais passagens e idéias vai usar, deve também...
b. DETERMINAR O PROPÓSITO da sua mensagem.
1). Pense nos ouvintes do seu sermão:
a). Se são descrentes, o seu propósito é levá-los a crer em Cristo como único Salvador.
b). Além disso pode Ter como propósito ver essas pessoas fazerem uma manifestação pública da sua fé por levantar a mão ou vir à frente.
c). Se são membros da igreja, pode Ter como propósito exortá-los a mais fidelidade no seu testemunho pessoal, a mais zelo no seu estudo da Palavra de Deus, ou a uma maior dedicação no seu sustento material da obra da igreja, etc...
2). Sempre tenha em mente esse propósito enquanto organizar a sua mensagem; e enquanto estiver falando, o irmão deve guardá-lo na mente como alvo da mensagem.
3). Exemplos: Texto: João 1:29 ; Propósito: Quero que os ouvintes aceitem Jesus como Salvador, vendo-O como o inocente Substituto deles na cruz. / Texto: João 2:17 ; Propósito: Quero que os irmãos tenham mais zelo pela obra de Deus, e que esse zelo os levem a agir.
c. DETERMINAR A IDÉIA CENTRAL, isto é, AQUELA idéia que o irmão quer que os ouvintes levem para casa.
1). Nos exemplos acima, uma idéia central para João seria "Jesus é o Cordeiro de Deus sacrificado por todos os homens". Para João 2:17, "Jesus é nosso exemplo, até no zelo, e Ele agiu ao ver a verdade sendo blasfemada".
2). Lembre que os ouvintes só vão prestar atenção QUANDO MOTIVADOS. È claro que Deus vai Ter que trabalhar no coração e fazer a Sua parte, mas devemos facilitar o entendimento da palavra na medida possível. OS OUVINTES QUEREM SABER O QUE É QUE DEVEM LEMBRAR; A IDÉIA CENTRAL RESPOND A ISSO. È uma única idéia de todas apresentadas que o irmão julga ser a mais importante para os ouvintes lembrarem ou aprenderem.
3). Esta idéia central deve ser uma única idéia, específica e significante. Quando o assunto é grande, escolha somente uma parte ou um aspecto para apresentar, OU lhe para todos os lados do assunto e ache uma idéia central que resume todos os pontos. Neste caso é uma visita geral do assunto, unificada por uma única idéia central.
4). Sendo bem definida, a idéia central evita que fale muito sem dizer nada que sirva para alcançar o seu propósito junto aos ouvintes.
2. A organização é a parte que exige mais tempo.
a. Dois princípios ajudam a fazer esta parte.
1). Escolha somente 2 ou 4 pontos importantes a serem apresentados, cada um destes tendo como finalidade o suporte da idéia central. Se usar mais do que isso, não vai poder explicar cada ponto muito bem, e por serem muitos os seus argumentos , os ouvintes vão perder de vista o que é a sua idéia central. È como caçar com a espingarda ou o rifle. O chumbo da espingarda pode doer, mas sendo mais espalhado, não derruba animal grande, enquanto a bala encontrada do rifle é perigosa, mesmo de longe. A mensagem bem concentrada e preparada é muito mais eficiente.
2). Lembre que a organização da mensagem é para ajudar os ouvintes a acompanhar os pensamentos do pregados. Ela serve para destacar os seus pontos principais para que não sejam escondidos entre a camuflagem dos seus argumentos. Quanto menos organizada a mensagem, quanto mais será a dificuldade dos ouvintes em chegar à conclusão que o pregador quer.
b. O seguinte é uma ordem para organizar a mensagem: (1) Fazer uma lista dos pontos principais, (2) Ajuntar a evidência (os textos), (3) Pôr os pontos e as evidências numa ordem lógica, (4) Fazer um esboço provisório, e (5) Planejar a instrução e a conclusão.
1). Fazer uma lista das idéias ou pontos principais. De regra geral, não deve passar de 4 o número de pontos principais que suportam sua idéia central. O irmão vai achar a base para escolher esses pontos principais ao estudar o texto que vai usar ou ao colher os vários versículos que falam sobre o assunto que vai apresentar. (Veja sobre os aspectos que podem ser escolhidos para esclarecer um determinado assunto.)
2). Ajuntar a evidência que prova cada um desses pontos principais. As fontes são várias:
a). A Bíblia é a fonte suprema, infalível e indispensável. Cada ponto tem que Ter uma base bíblica para evitar que a mensagem saia da verdade para o erro.
1a). Até satanás usa a Bíblia, tirando os versículos fora do contexto (MT. 4:6). Exemplos disso na atualidade são inumeráveis mas o seguinte mostra até que ponto a palavra pode ser torcida. No desenho "Mutt e Jeff" no jornal "O Estado" saiu este caso: Jeff estava desanimado e para receber conselho utilizou o serviço de Conselho Espiritual por telefone. O 1º versículo que foi-lhe citado era Mt. 27:5 "(Judas) retirou-se e foi se enforcar."; em seguida veio Lc. 10:37 "Vai, e fazes da mesma maneira." Por último foi João 13:27, "O que fazes, fá-lo depressa." O último quadro da série mostrou uma figura representativa do diabo dando o conselho. Era tudo da Bíblia! SEMPRE ESTUDE CUIDADOSAMENTE O CONTEXTO DE CADA PASSAGEM, para não ligar versículo que na realidade não tem qualquer conexão.
2a). Do outro lado, evite leituras compridas, aproveitando somente aquilo que é necessário para provar seu ponto. Quando lê muito, as vezes o seu ponto perde o seu destaque e fica escondido entre os outros versículos.
b). Ilustrações são muito importantes e podem ser tiradas da vida do dia, como as parábolas de Jesus. O melhor é usar ilustrações que acha nas Escrituras, mas também o jornal, as notícias do dia, a história secular, e a ciência serve como fonte de ilustração que ajuda a explicação da verdade divina. Em todo o caso, a verdade que o irmão pretende ensinar com uma ilustração deve Ter base bíblica. Não faça como um pregador pentecostal que, defendendo a prática de Ter mulheres pregando e pastoreando, usou a ilustração que a mulher pode ser advogada ou até presidente do país! Portanto, tem direito de ser pastora! Boa argumentação, mas a doutrina é anti-bíblica! Sempre deixe claro qual é a lição que deve ser aprendida da ilustração.
3). Agora é necessário arranjar os pontos principais e a evidencia em seqüência lógica. Pode-se fazer isso de várias maneiras.
a). Ordem cronológica – do começo ao fim.
b). Da causa ao efeito.
c). Do pessoal ao impessoal.
d). Do problema a solução.
e). O importante é que haja alguma ordem lógica que leve os ouvintes de passo em passo para a conclusão que o irmão quer que aceitem.
4). Escreva esses pontos em sua ordem com os textos e as outras evidencias que vai usar, fazendo assim um esboço provisório, o qual servirá como base para o esboço final.
5). Planejar e desenvolver a introdução e a conclusão.
a). Lembrando o propósito da introdução, o pregador pode alcançar esse fim por meio de:
1a). Um exemplo a importância do assunto.
2a). Um incidente que introduz o assunto às mentes dos ouvintes.
3a). Perguntas que despertam o interesse e a curiosidade dos ouvintes.
b). Deixe bem definida a passagem (a transição) da introdução para a mensagem.
c). lembre-se que a conclusão deve ser breve, contendo um pequeno resumo dos pontos principais, e da idéia central, MAS NÃO TUDO DE NOVO. Também inclui-se um apelo forte.
3. Agora pode-se fazer o ESBOÇO. Este não é uma prensa, mas um guia, um mapa; por ele, agente sabe onde está, onde já passou e aonde vai.
a). O formato do esboço serve para por cada idéia no seu divido lugar de importância em relação às demais. Se por alguma razão o irmão tem de deixar de falar tudo por falta de tempo, o esboço mostrará quais pontos mais importantes, e quais podem ser deixados de lado.
b). O Esboço pode variar muito o seu grau de pormenorização. Quanto mais complicado o assunto, o mais pormenorizado será o esboço. Se o assunto é simples e conhecidíssimo ao pregador, às vezes nem esboço escrito não tem; mas se a sua pregação é lógica, ele tem um esboço "mental" que serve como guia para o progresso da mensagem.
NOTA: Veja como esse esboço segue o formato da introdução, do corpo, e da conclusão.
FORMATO – TÍTULO
Texto:
Propósito: (O que quer que os ouvintes façam ou aprendam.)
Idéia central: (A idéia central que quer que os ouvintes lembrem.)
INTRODUÇÃO: (Anedota, importância para os ouvintes, etc.)
(transição aqui, mas não escrita)
I. Primeira idéia principal.
A. Prova (ou texto), uma idéia que suporta e sustenta a 1º idéia principal. Quando ocupa mais que uma linha, a margem deve ser mantida.
1. Ilustração, prova, ou comentário sobre prova A.
2. Outra ilustração, prova, ou comentário sobre prova A.
3. Outra ilustração, prova, ou comentário sobre prova A.
B. Outra prova ou argumento que sustenta a 1º idéia Principal.
C. Outra prova ou argumento que sustenta a 1º idéia Principal.
(transição aqui, resumo, não escrita)
II. Segunda idéia principal, etc... (até 4, geralmente 3)
CONCLUSÃO:
A. Resumo rápido
B. Apelo que aplica a pregação à vida do ouvinte.

PARTE III

Agora o irmão está pronto para APRESENTAR A MENSAGEM
A. A sua meta ao apresentar a mensagem é fazer com que a VERDADE DEIXE UMA IMPRESSÃO sobre as mentes dos ouvintes. Lembrando que é Deus que trabalha junto aos corações dos homens, o pregador faz a sua parte no plano de oratório através de:
1. Repetição da idéia central 3 a 4 vezes durante a pregação, assim sempre trazendo às mentes das pessoas uma recordação do tema principal.
2. Multiplicidade de exemplos. Dois exemplos reforçam o ponto melhor que um só.
3. Perguntas espalhadas pela mensagem em lugares estratégicos. Podem ser retóricas (não esperando uma resposta aberta) ou numa ocasião mais informal pode pedir a fim de receber uma resposta do auditório (num estudo bíblico, por exemplo).
4. Ilustrações visuais, ou da própria experiência, pondo uma verdade espiritual e abstratas em termos concretos. Jesus usou passarinhos, lírios, água, pão, e muitas outras coisas para tornar seus ensinos mais vívidos, assim criando uma impressão durável nas mentes dos seus discípulos.
B. Ligada a essa meta de fazer uma impressão é a necessidade de ganhar e segurar a atenção dos ouvintes. Um pregador inglês que era muito usado por Deus disse que se ele percebesse que havia alguém no auditório que não estava prestando atenção (mesmo se fosse uma criança), ele se julgava Ter falhado e procurava recuperar a sua atenção daquela pessoa.
1. O propósito da introdução é ganhar a tenção do povo. Se não conseguir isso, já está começando derrotado.
2. Durante a pregação, note constantemente as reações dos ouvintes, porque de vez em quando vai Ter que recuperar a sua atenção. Algumas das maneiras de fazer isso são:
a. Bater no púlpito ou levantar a voz de repente. Isso serve para acordar as pessoas que estão cochilando.
b. Sorrir para uma criança que está mexendo muito. Às vezes funciona muito bem para atrair a sua atenção.
c. Aproveitar as interrupções, tornando-as para o bem, trazendo de novo a atenção dos ouvintes para a palavra. Um nenê que chora pode servir de ilustração da insatisfação do coração humano, ou da nossa dependência de Deus, conforme a mensagem da ocasião. Uma interrupção da força ilustra bem a situação do pecador nas trevas espirituais, desligado de Deus. Nem sempre a mensagem combina com uma circunstância assim, mas esteja alerto para as possibilidades.
d. IMPORTANTE: Olhe diretamente nos olhos dos ouvintes; além de isso ser necessário para segurar a atenção deles, assim o irmão notará quando precisa ganhar de novo a sua atenção.
3. Deve-se preparar a mensagem pensando nesta necessidade de ganhar a atenção dos ouvintes.
a. Use um título atraente.
b. Tenha uma introdução bem preparada.
c. Na mensagem segure a atenção do povo:
1). Com PERGUNTAS.
2). Com IDÉIAS CONCRETIZADAS e específicas (não generalizadas) através de exemplos e ilustrações. Não FALE ACERCA do amor, DÊ EXEMPLOS do amor em ação.
3). Com VARIEDADE de exemplos, versículos e explicações. Não dê um versículo atrás do outro com um pouco de explicação entre eles. Varie seu método de apresentar a mensagem (nem sempre tópico, nem sempre textual), varie o seu ASSUNTO (já ouvi pregadores que tinham somente um ou dois assuntos prediletos de maneira que todo mundo já sabia de antemão o que iam falar), varie o MATERIAL (Não use só a leitura bíblica, nem somente exemplos ou ilustrações, mas misture os ingredientes da mensagem).
C. O ESTILO trata da maneira geral em que o pregador apresenta sua mensagem. Cada um tem seu próprio estilo que servem para criar e segurar a atenção dos ouvintes. Alguns desses princípios são:
1. SEJA BREVE. Não repita indevidamente. Se está no fim da mensagem, é melhor sentar-se duma vez do que repetir tudo. O mesmo princípio se aplica quanto aos pontos e às provas da mensagem. Evite vãs repetições; use repetições com sabedoria e PROPÓSITO, para alcançar algum objetivo (frisar um ponto, criar uma impressão). È como sal na comida: é muito bom e dá gosto, mas um pouco vai longe, basta.
2. SEJA CLARO NA SUA LINGUAGEM. Não use termos obscuros, pouco claros aos ouvintes.
3. IGUALMENTE SEJA CLARO NA PRONÚNCIA DAS PALAVRAS. Paulo falou sobre a importância de serem bem inteligíveis as nossas palavras, I Cor. 14:9. Não sendo claro na sua linguagem ou na sua pronuncia faz com que os ouvintes tenham de esforçar-se para ouvir. Deveras facilitar esta tarefa dos ouvintes para que possam concentrar-se em compreender os nossos pensamentos, pensando na MENSAGEM, e não na FALA.
4. USE VARIEDADE NA SUA FALA. NÃO SEJA MONÓTONO!
a. Varie o ritmo: a velocidade das palavras, ás vezes depressa, ás vezes devagar.
b. Varie as frases: às vezes curtas, rápidas, ás vezes longas e demoradas; com pausa ás vezes longas, ás vezes curtas. ILUSTRAÇÃO = Um rio é largo e grande, corre devagar; ele parece como uma lagoa e dá impressão de paz, tranqüilidade e descanso. Um rio estreito, com leito raso, corre rapidamente e dá impressão de ação, movimento e agitação. Se não usar variedade na sua fala, vai ser como um desses rios: se falar devagar com frases compridas, voz baixa, vai ser como um rio largo: vai dar sono em todo mundo, vão descansar; se falar depressa, sem nenhuma pausa, numa voz mais elevada, e nunca dá alívio para os ouvintes, eles vão chegar ao fim da mensagem fadigados de "correr" juntos com o irmão. Tem que "correr" um pouco. E "descansar" um pouco.
c. Varie a altura da voz: em média, o tom deve ser aquele usado na conversação. Ao fazer uma exortação, um apelo, ou ao despertar a atenção do povo, o tom da voz sobe.
d. Varie a força da voz: em média, fale como em conversação. Quando quer despertar atenção (acordar alguém) pode aumentar o volume. Se começar em voz muito alta, depois não tem de aumentar para dar ênfase. Fale com força suficiente para ser bem ouvido pela pessoa no último banco. Mais do que isso é gritar, a não ser de vez em quando para dar ênfase.

PARTE IV

Um resumo de CONSELHOS GERAIS e CONCLUSÃO
A. Conselhos gerais sobre o preparo do sermão:
1. Sempre tenha UM SÓ propósito (conforme a congregação e a ocasião) e faça tudo para alcançar aquele propósito.
2. Sempre prepare um sermão bíblico. È a palavra de Deus que tem poder, a não a nossa.
3. Aproveite os acontecimentos atuais (notícias do dia, o próprio ambiente do culto) para captar a atenção dos ouvintes.
4. Ponha as verdades abstratas em termos concretos, através de exemplos, ilustrações e anedotas, MAS SÓ NA MEDIDA QUE SERVEM PARA ALCANÇAR SEU PROPÓSITO JUNTO AOS OUVINTES, isto é, para esclarecer a sua idéia central.
B. Conselhos gerais sobre o preparo do pregador:
1. Tenha interesse no assunto. Esteja cheio da sua mensagem para que ela venha do coração e não só da cabeça. O povo sabe a diferença e percebe logo.
2. Tenha interesse no povo. Sendo interessado mesmo, no ouvinte o irmão vai falar com sinceridade outra vez os ouvintes logo vão perceber a hipocrisia). Não sendo hipócrita na sua atitude, pode falar com firmeza, mesmo quando os ouvintes não concordam com a mensagem. Por causa do interesse, da sinceridade, e da firmeza do pregador, eles vão respeitar a mensagem e prestar atenção.
3. Leia as reações dos ouvintes. Olhe-os diretamente, e mantenha este contato. Se olhar sempre pela janela, ao chão, ou pela porta, o irmão vai dar a impressão que está falando com alguém lá fora, ou que é inseguro no que fala. CONVERSE COM OS OUVINTES, COMO SE ESTIVESSE FALANDO COM CADA UM INDIVIDUALMENTE.
4. Seja breve. O pregador deve deliberadamente se instalar no púlpito, deliberadamente falar a verdade, e deliberadamente calar a boca. Do começo até ao fim, o pregador deve estar em controle de si, da situação e da mensagem. "Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas". I Cor. 14:32. O pregador deve subir no púlpito já pensando em terminar. A organização e um esboço ajudam a mostrar o fim desejado.
a). Brevidade é recomendada (1) na leitura – não leias versículos somente para ocultar o tempo, (2) na introdução, e (3) na conclusão.
b). Geralmente o mais breve é o mais penetrante e eficaz. 5. Seja natural no púlpito.

a). Não pense em si, nem na sua fala, nem na sua postura. Os ouvintes vão acompanhar a sua preocupação e ser distraídos da mensagem. Pense só na mensagem.
b). Não imiti um outro pregador e seus gestos, etc. Deixe que a personalidade própria do irmão seja usada por Deus. Se encontra uma idéia nova e proveitosa, adapte-a para a sua própria personalidade.
6. Todos os gestos no púlpito devem servir para atrair ou manter a atenção na mensagem. Se os gestos forem muitos, ou se forem muito poucos, isso vai distrair. Seja natural, evite parecer com uma estátua; dê a impressão de ser vivo, mas não de estar jogando futebol. Evite extremos em qualquer área da pregação.
7). Faça tudo para a glória do Senhor e não de si mesmo; exalte o nome dEle, e não o seu próprio nome.
8). Lembre-se da necessidade do pregador ESPIRITUAL e MENTAL.
CONCLUSÃO
Resumo: Sendo preparado espiritualmente pela conversão e pela chamada divina, o pregador tem a promessa de Deus de que a Palavra é poderosa e o Espírito Santo ajudará a mensagem, até tornando as nossas fraquezas em instrumentos para levar outros a Cristo. II Cor. 12:9.
Mas o pregador também tem responsabilidade para preparar a sua mente com o estudo da palavra e a organização lógica do sermão. E tudo que ele faz desde o primeiro passo de escolher o assunto até terminar a pregação com o apelo, ele faz com um propósito, um alvo. "Pois eu assim corro, não como a coisa incerta..." disse Paulo, I Cor. 9:26. Até nos gestos, e na voz, o pregador usa tudo para levar os ouvintes a aceitar a verdade.
Apelo: Confie no Senhor. Tudo isso não é tão difícil como parece. Uma boa parte dessas sugestões o irmão já sabe, é só aplicá-las. Nunca vai chegar o dia em que julgará que atingiu já a perfeição nesta matéria. Mas nós confiamos no Senhor, no poder do Espírito Santo, sem o qual a nossa tarefa é vã. Se o irmão está pronto mesmo e está decidido a servir Deus na melhor maneira possível com seus talentos, "Entrega o teu caminho ao Senhor: confia nEle, e Ele tudo fará." Salmos 37:5.

Autor: Pastor Edgar Potter
Fonte: www.palavraprudente.com.br